Está chegando o dia da comemoração do aniversário do blog...
Vou por etapa...
Em meu blog, ao ser criado, há 16 anos, gostaria de que fosse sempre um relicário feliz de encontros sorridentes, trocas procedentes, partilhas marcantes.
Continuasse abrindo as portas do meu coração para cada um que aqui interage comigo,
Seguisse a trajetória de amor, semeando carinho em doses gigantescas
Fosse simpatia por onde você passasse, continuasse trilhando essa estrada de amor, com textos e poesias sensíveis que tocassem a alma do leitor amigo.
A amizade leal fosse sempre uma realidade no meu viver.
Minha vida seria abençoada, regada com amorosidade e saúde.
Teceria interações felizes florescessem, seria este Portal Especial de Espiritualidade e Vida.
A interação na blogosfera muito me enriqueceu ao longo de tantos anos, como eu aprendi.
Espalhar, na blogosfera, energia boa era meu objetivo acima da minha capacidade de gerenciar meus blogs, conservar o jeito dócil e solícita com todos, estar no coração de muitos dos amigos blogueiros, que cultivamos as boas relações, o respeito, a fraternidade acima de tudo. fazer feliz com gestos de delicadeza.
Por aqui, foi uma forma terna e edificante de agir em vários corações. mostrando o infinito amor de Deus por nós.
Desejei ser um dos oásis no deserto dos que ainda não encontraram uma forma de ser participativo no universo que constrói, edifica e sobretudo nos ensina o caminho a percorrer em busca de luz e paz.
Almejava trazer a felicidade para perto dos amigos, mas, muitas vezes, a tristeza nos invade e é preciso ser transparente entre amigos...
Além de reflexionar sobre tantos assuntos que pairam em nossas vidas, ser generosidade,
semear palavras benéficas.
O demais me foi acréscimo... e foi MUITO o que de todos recebi.
Daqui a uma semana estaremos em festa virtual... Aguardem!
Vou esperar os amigos com o mesmo carinho como se fosse o primeiro aniversário, nada mudou em mim, o entusiasmo, o elã, o viço é tudo o mesmo.
Em meu caminhar diário, a tristeza não me pertence, ela não cola em mim mais.
Ela passa por mim como eu passo pelo calçadão.
Só que eu vou e volto e ela vai pelo vento conforme eu vou caminhando.
Busco formas de inovar, mesmo no percurso habitual, abro mão do que não quer ser meu, sou eu de mim.
Percebo que algumas coisas me adoecem e não falo de comida.
Estou disposta a abandonar o que me adoeceu ao longo da vida.
Claro está que preciso da Graça Divina, por mim, não consigo.
(percebem o drone circulando?)
Os drones estão à solta...
sou como eles, fiscalizo tudo, mas de pé no chão, mesmo voando na imaginação.
Eles me desnudam, me veem do alto e eu desvisto a cidade toda, vou averiguando, fortuitamente, nuances ao derredor.
Uma paisagem assim me desmancha toda, me derrete o emocional, me traz paz interior, me desvela com carinho.
A ilusão tem vez e voz, o bom devaneio, o salutar desvario tem tom bonito em meu coração.
Como as ondas do mar, muitas coisas em mim já se foram e ainda irão.
Sou imune às nuances do tempo, não tem problema se está nublado, se o céu esta azulado, se o mar está agitado, se está sereno. Minha alegria em poder andar, em ter acordado e ter aberto os olhos, ter tomado o desjejum depois de ter feito minha higiene ao amanhecer, são motivos de alegria interior, embora esteja permeada de dificuldades pessoais.
Tenho a certeza de ser amada por Deus, que mais importa?
Ainda bem que tenho o mar para me refugiar quando as coisas teimam em me tentar entristecer.
Ando e me desconstruo a cada dia.
Minha bolha é escrever, ler, me autoconhecer.
Minha casa é meu castelo encantado onde ninguém me aborrece nem eu aborreço ninguém, apesar de que o preço da solitude é puxado...
Adoro morar aqui, o mar ´pertinho é um presente descomunal.
Se Deus me tirar daqui, sei que Ele vai me propiciar outro abençoado lugar. Sou afeiçoada ao pélago como aos livros.
Flertando com a Poesia, ela me sustenta com fios invisíveis de ternura. São sustentáculos amorosos em meus dias solitários.
Faço, diariamente, um refazimento ou reconstrução pela poesia da minha vida. Estou passando a limpo meu viver, me ressignifico.
Afinal, sou poeta da minha própria resiliência.
Uma simples caminhada passa a ser uma celebração de acertos diários.
Assim foi o Dia dos Pais do meu padrinho, um banho de alegria em família.
Assim dá gosto de conviver em grupo (estivemos em trinta) entre risos, comidas gostosas, conversas animadas, abraços, beijos, muito entrosamento entre todos, uma perfeita harmonia, com direito ao famoso morango do amor caseiro.
Combinou com o dia, pois nossos morangos do coração estiveram recheados de muito amor.