Publicado em 10 de dezembro de 2008 no http://espiritual-idade.spaces.live.com/
"GRANDES AMIZADES NÃO SE PERDEM EM PEQUENAS DISPUTAS.
SE SE PERDERAM É PORQUE NÃO ERAM NEM AMIZADES,
MUITO MENOS GRANDES."
É com este espírito bem cheio de
expectativa "pelo que há de vir"(Advento), é que inicio a postagem de
hoje, dizendo de antemão que no meu coração reina a alegria e a paz nesta tarde
quase noite.
Cheguei há pouco de um Evento muito incentivador,
uma tarde de comemoração aos sessenta anos do Estatuto dos Direitos Universais.
E, dentre tantas coisas ouvidas, algumas
retive na memória e no sentimento de comunhão com o que, verdadeiramente,
sinto.
Vou partilhar o que me recordo, com a
intenção de ser útil, pois o tema é rico e muito abrangente.
Me contemplou muitíssimo a
"fala" do representante da Segurança Pública do Município, o
Comandante do Batalhão local, que deu um verdadeiro testemunho de ser gente e
amigo da população sempre que pode e é solicitado. Nos deixou uma mensagem
muito prática: se precisamos de ajuda, temos que pedir...
A questão de não ser invasivo é
profunda demais, não só em âmbito social, mas acredito mesmo que em todos os
níveis e segmentos da sociedade (e também nas relações fraternas, por suposto),
isto ele reafirmou com propriedade de quem "arregaça as mangas" em
prol da pessoa humana.
Relacionando tudo o que ouvi, ao Tema
que estou abordando nesta semana, vejo que não há nenhuma
diferença...
Na amizade, também devemos pôr-nos em ação e
nesse serviço há que reluzir o amor ágape.
Ele derramou algumas lágrimas, enquanto
falava, demonstrando muito sentimento no que faz, com seus vinte e cinco anos
de carreira militar...
Como se alcançar melhora em prol do
mais necessitado, seja em que área for, se não abrimos espaço para outro se
revelar?
Muito se pode dizer desta Declaração
dos Direitos Humanos, falou um sacerdote (pela Pastoral Carcerária), o
representante do Prefeito, o presidente da mesa foi o próprio Delegado
Nacional, a que se fez presente pela Ministra do Estado, foi de uma simplicidade "exuberante"...
o cerimonial de uma tênue beleza, e o teor deste Evento foi exatamente não
só para nos congratularmos mas sobretudo, para denunciar o que precisa ser
respeitado, isto foi o mais significativo para mim.
Achei interessante os diversos
"disques" que se priorizam neste círculo... e me fazia presente neste
cenário, refletindo os quantos "disques" sabemos de cor
(disque pizza, por exemplo) enquanto que os mais "altruístas" não os
sabemos memorizados (ao menos)... para podê-los imprimir, à medida do
possível, em nosso cotidiano com os mais próximos... Que pena!
Foi uma tarde em que, saindo de lá,
nossa mente e o nosso coração ficam questionados demais...
Vale a pena, creio eu, ressaltar o que
já dizia Inácio de Loyola, há meio século, O que fiz? O que faço? O que
farei por Cristo? Porém, o irmão necessitado é o próprio Cristo, como nos
ensina o Mestre em Mateus: "ao menor dos irmãos, a Mim o fazeis..."
Fui uma das convidadas, representando o
Coral da Associação dos Aposentados e Pensionistas (APPA)... e o canto não
serviu para "suavizar" ou para um efeito balsâmico apenas... A maestrina Jane,
foi colocando ênfase no objetivo proposto a medida em que as
"meninas" cantávamos, em uníssono, com a força que vem do coração.
Muito pelo contrário de ser apenas um
festejo formal... foi de caráter ainda mais reflexivo, por isso mesmo
fomos aplaudidas de pé (posição de alerta ao que se supõe do que se diz... ou
se canta).
Vou transcrever uma das letras dos
quatro cantos que entoamos na Câmara dos Vereadores de nossa cidade, cujo hino
já nos diz que devemos estar animando aos cansados... aos oprimidos... aos
marginalizados... estreita relação com a, muitas vezes, Utopia dos Direitos
Humanos...
Muitas vezes, somos especialistas em
criar leis...que nem sempre são observadas... mas, hoje coloco um pensamento
preferido, a mim enviado, de um amigo, que muito me chamou atenção e o guardei
com carinho, dá para meditar profundamente...
"UM ESPECIALISTA É AQUELE QUE, EM
CAMPO RESTRITO DO SABER HUMANO, JÁ COMETEU TODOS OS ERROS."
(Niels Bohn, ganhador do Prêmio Nobel)
Falava-me o amigo da persistência e da
humildade.
Seria bom observarmos estas questões
antes de qualquer tentativa de Reforma, a começar por dentro de nós mesmos,
poderíamos. Que tal?
Isto também nos foi sugerido nesse
feliz e abençoado encontro.
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