Publicado em 05 de agosto de 2009 no http://espiritual-idade.spaces.live.com
QUANDO A ENCHENTE DESTRÓI, O AMOR CONSTRÓI.
De repente, me vejo de solitária à
solidária... mesmo sem eu merecer, Deus faz esta transformação em
mim... vê o fundo da minha alma... vê as lágrimas do meu coração...
Vendo os noticiários do Brasil afora,
percebo que posso refletir em consonância com o mundo... hoje escolho
estar falando um pouquinho das minhas experenciadas vivências sobre
CRISES, TRIBULAÇÕES, DRAMAS...
VIVENDO SOB O PÊNDULO DA TRIBULAÇÃO
nestes dias, experimento minha própria fragilidade... meu próprio limite...
tudo é um pouco dramático... mas não posso transformar em deletério...
Pergunto-me: sou incendiária... revolucionária...
ou bombeiro...?
Diante de cada situação de necessidade
que se me aparece, antes de tudo, sou movida pelo Espírito e me pergunto: O QUE
EU POSSO FAZER?
Estou num fogo cruzado, Senhor, com
divisões, lutas, brigas, gente que briga e não quer reconciliar-se...
dividem-se... agridem-se... morrem de inveja... Que chaga fedorenta!!!
Sinto vontade de
"desaparecer"... parece que "caio"... e tem gente que creio
desejar este meu "sumiço" e "queda"... Meu Deus!
Penso nas ondas... no vento... fico
sozinha e afundo...
Peço a Jesus que me salve... sempre...
Ainda bem que Ele me deu a fé...
Penso muito nas minhas próprias
tempestades...
Vejo esposos que têm momentos de incompreensões,
momentos de cansaço...
Percebo que falta olhar fixo para
Jesus... o simples... aquele de Nazaré...
Superaríamos todas as dificuldades e as
ondas...
A epidemia atual da nova
gripe em contraste com outras tantas epidemias espirituais...
OLHAR PARA JESUS é o segredo... não
olhar somente para as dificuldades, dúvidas, problemas, tempestades,
epidemias... ventos impetuosos, ondas terríveis...
Me sinto muitas vezes dividida entre
duas atitudes diferentes: considerar somente as dificuldades, medo crescente...
me fazendo achar insuperáveis tais problemas... ou, ao invés, considerar como
Deus me chama, entra comigo neles, me guia...
Tem uma parte de mim que me sufoca
pelos medos do amanhã e atuais... pelas preocupações da vida quotidiana,
pela prudência da carne... raciocino segundo a moda dos homens muitas vezes...
Tem uma parte de mim que busca sempre
raciocinar à vontade de Deus, mas isto é Graça que recebo pela súplica de
minhas pobres orações diárias...
Somos pagãos inúmeras vezes...
Faz parte da fé acreditar em nós
mesmos... tento todo o tempo assim proceder: observo meus sentimentos,
resistências... vínculos humanos...
Muitas vezes meu olhar é superficial...
não vejo o limite do outro bem como eles não vêem o meu...
Creio que será justamente a confiança e
o amor que eu doar gratuitamente, sem esperar nada em troca, nem uma simples correspondência...
é que modificará meu viver e o viver de todos aqueles que sofrem de verdadeiras
epidemias da mente, do corpo e da alma... além das geográficas, da saúde
pública ou diversas outras a que estamos sempre expostos.
Ontem fiz meu Acompanhamento
Espiritual, com meu Orientador, Pe. Adriano Pighetti, sj... a
cada vez que o faço, nestes nove últimos anos, me surpreende com uma fala
divina cuja mensagem redireciona meu viver... dessa vez ficou do
nosso diálogo o seguinte:
DEUS OPERA NA HUMILDADE, NO SILÊNCIO E
NA "POBREZA"... Ainda bem que sou muito "pobre", meu Deus,
valei-me!
'...SÓ A BAILARINA QUE NÃO TEM; SALA
SEM MOBÍLIA, GOTEIRA NA VASILHA, PROBLEMA NA FAMÍLIA. QUEM NÃO TEM?
PROCURANDO BEM,
TODO MUNDO TEM..."
(EDU LOBO E CHICO BUARQUE)
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