Publicado em 08 de março de 2009
"O empenho para a oração cotidiana será para nós uma disciplina que conduz à liberdade para fazermos experiências divinas que deixarão rastros e música. Por momentos, dias, semanas... marcando-nos por toda vida.
Se queremos pous, ser fecundos e daydaveis na missão, disponhamo-nos a esses encontros diários pessoais, com o Senhor da vida.
Sejamos fiéis ao ritmo e comprometidos com a matéria da oração.. abertos e atentos ao que nos quer comunicar... Vale a pena! "
Vejo que há umas
quantas características comuns a toda ESPIRITUALIDADE ou estilo de
vida cristã.
Toda ESPIRITUALIDADE É PARCIAL, no
sentido de que tem seu próprio ponto de partida ou inspiração, seus
próprios enfoques e sua própria praxes. Porém, não deixa de ser
total porque, sob suas perspectivas próprias, abarca a totalidade: relações com
Deus, com as coisas, com os demais, consigo mesmo: a contemplação,
a ação e a paixão: a vida presente e a futura, o mundo da Igreja e o
mundo extra- eclesial.
Toda ESPIRITUALIDADE é um processo.
Portanto, se há de levar adiante com esforço e paciência. Não é algo terminado.
é um caminhar. Há etapas, tentativas, erros, consolidação.
Toda ESPIRITUALIDADE para
consolidar-se, necessita ser provada com contradições, mal entendidos e toda
espécie de cruzes, tanto dentro como fora da Igreja. É a lição da História.
Toda espiritualidade SE MOVE DA
CONVERSÃO EM DIREÇÃO À SANTIDADE CONSUMADA. POR ISSO HÁ NELAS MEMBROS
COM DISTINTOS NÍVEIS DE COMPROMISSO.
Toda ESPIRITUALIDADE tem suas graças
próprias e também suas tentações típicas, porque em todas as partes há trigo
e cizânia. Haverá, pois, que discernir o bom do ruim e do ambíguo.
Finalmente vejo, como
toda ESPIRITUALIDADE consolidada, unifica a vida e dá a ela um sentido
e a põe em movimento. Sem ESPIRITUALIDADE a vida se torna rotina e carece de
chama. Com ela, ao contrário, a caminhada da existência realmente vale a pena.
Pelos sonhos de igualdade radical de Martin Luther King valia a pena viver ou
morrer. Pelos anseios de justiça para os pobres de Dom Romero, o mesmo. E, da
mesma forma, pela paixão que THEILHARD DE CHARDIN sentia
pelo "fenômeno humano".
Este pequeno relato sobre o tema foi
extraído de "Hacia una espiritualidad de
la liberacion" (Jean, Nestor,sj)
Continuarei a postar sobre o Tema
desse blog com o intuito de solidificar nossos conhecimentos, fomentar
discussões e, contando com a ajuda valiosa de Deus, procurar colocar em prática
tais trocas de experiência.
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