domingo, 23 de agosto de 2009

Oração


Publicado em 08 de março de 2009


"O empenho para a oração cotidiana será para nós uma disciplina que conduz à liberdade para fazermos experiências divinas que deixarão rastros e música. Por momentos, dias, semanas... marcando-nos  por toda vida.

Se queremos pous, ser fecundos e daydaveis na missão, disponhamo-nos a esses encontros diários pessoais, com o Senhor da vida.
Sejamos fiéis ao ritmo e comprometidos com a matéria da oração.. abertos e atentos ao que nos quer comunicar... Vale a pena!   "

Vejo que há umas quantas características comuns a toda ESPIRITUALIDADE ou estilo de vida cristã.
Toda ESPIRITUALIDADE É PARCIAL, no sentido de que tem seu próprio ponto de partida ou inspiração, seus próprios enfoques e sua própria praxes. Porém, não deixa de ser total porque, sob suas perspectivas próprias, abarca a totalidade: relações com Deus, com as coisas, com os demais, consigo mesmo: a contemplação, a ação e a paixão: a vida presente e a futura, o mundo da Igreja e o mundo extra- eclesial.
Toda ESPIRITUALIDADE é um processo. Portanto, se há de levar adiante com esforço e paciência. Não é algo terminado. é um caminhar. Há etapas, tentativas, erros, consolidação.
Toda ESPIRITUALIDADE para consolidar-se, necessita ser provada com contradições, mal entendidos e toda espécie de cruzes, tanto dentro como fora da Igreja. É a lição da História.
Toda espiritualidade SE MOVE DA CONVERSÃO EM DIREÇÃO À SANTIDADE CONSUMADA. POR ISSO HÁ NELAS MEMBROS COM DISTINTOS NÍVEIS DE COMPROMISSO.
Toda ESPIRITUALIDADE tem suas graças próprias e também suas tentações típicas, porque em todas as partes há trigo e cizânia. Haverá, pois, que discernir o bom do ruim e do ambíguo.
Finalmente vejo, como toda ESPIRITUALIDADE consolidada, unifica a vida e dá a ela um sentido e a põe em movimento. Sem ESPIRITUALIDADE a vida se torna rotina e carece de chama. Com ela, ao contrário, a caminhada da existência realmente vale a pena. Pelos sonhos de igualdade radical de Martin Luther King valia a pena viver ou morrer. Pelos anseios de justiça para os pobres de Dom Romero, o mesmo. E, da mesma forma, pela paixão que THEILHARD DE CHARDIN sentia pelo "fenômeno humano".

Este pequeno relato sobre o tema foi extraído de "Hacia una espiritualidad de la liberacion" (Jean, Nestor,sj)

Continuarei a postar sobre o Tema desse blog com o intuito de solidificar nossos conhecimentos, fomentar discussões e, contando com a ajuda valiosa de Deus, procurar colocar em prática tais trocas de experiência.


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