Publicado em 17 de abril de 2009
PÁSCOA, Á LUZ DO MISTÉRIO DA FÉ
(HENRI DE LUBAC)
CHEGOU CRISTO, O RESSUSCITADO
(KARL RANNER)
IMPULSO INEXORÁVEL DO AMOR... TODAS AS LÁGRIMAS ENXUTAS DE MEUS OLHOS, ENXUTAS NA SUA FONTE MAIS SECRETA.
Na crise que agita o mundo atualmente, na ruptura do equilíbrio e na busca do novo equilíbrio, no discernimento, na instabilidade, nas águas amargas da contemplação, águas corrosivas que desgastam o espírito, esvaziam-no até o niilismo...
No devaneio de um espaço triste e desfigurado... quantas ações para empreender!
É incoercível impulso pelo espírito comunicado a nós...
Progresso é também não ser hostil nem indiferente à Filosofia, à Teologia, colocar o progresso à luz e julgá-los corretamente.
Neste Sábado Santo, enquanto Deus tece a minha vida, eu teço, como tecelã que sou, os trabalhos que trouxe para as horas vagas...
Ir. Assunção aniversaria hoje, ela foi muito minha amiga enquanto teve saúde e memória... Mas ainda me reconhece mesmo em meio ao Mal de Alzeimer que a castiga.
Acabamos de rezar por ela no Ofício de Laudes.
O sol brilha já lá fora e estou sozinha num casarão que comporta doze pessoas bem acomodadas e sem medo... Dá para refletir bastante e relaxar... saborear a Presença de Deus que tudo faz pra me ver feliz.
Após a Terça,Tempo para refletir, discernir.
Aproveito para refletir e escrever os cartões de Páscoa que oferecerei às Irmãs queridas.
O sol ainda permanece e todos os que aqui estamos sabemos bem como é útil este sol tão quentinho num clima tão frio.
Ao toque dos sinos da Catedral Petropolitana... a cidade se move suavemente, sem pressa.
No Mosteiro, a cada hora de Ofício também o sino nos alerta com pontualidade.
Os preparativos para a Ceia são acelerados e bonitos... muita alegria pela maior festa cristã...
Os amigos trazem os quitutes... para nos agradar e enriquecer a noite santa.
As Irmãs se esmeram em doces, bolos, salgadinhos...
É Festa!
A Esperança enche meu coração tão precisado de ter algo melhor em mente.
A ALEGRIA NA EXPECTATIVA DE OUTRA VIDA (KARL HANNER)
Deus não espera de nós uma alegria exuberante e sim que conservemos a alegria humilde e discreta na expectativa do que há de vir como um detento, ainda fechado, aguardando o tempo de remissão e na certeza da garantia de liberdade.
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