É, de fato, a música inebria minha alma...
Voltei da aula de canto e, no coral, cantei o MEU
PRIMEIRO AMOR...
Tenho que aprender não só a cantar por lá... as
lágrimas invadem a minha face, tomam conta do
espaço sem que eu possa impedir...
Cantar a saudade?
Que palavra mais triste quando a gente
tem o amor da nossa vida tão "distante" de nós!
Assim como a melodia envolvente, VOU
CHORANDO A "MINHA" DOR...
Ai, meu Deus, vou ser sempre como uma BORBOLETA
que vago triste por sobre a flor...
E quão triste estou!
Não só o nome meu amado, como a pessoa dele
vem sempre em minha mente... desde o acordar ao me deitar...
Um pouco do carinho dele me é sempre restaurador...
Não quero ser como uma flor que mal desabrochou e
logo tem que morrer... sufocada estou!
A solidão sem alegria... os tristes "ais"... prantos
de dor... ó, olhos meus, retalha essa dor...
O AMOR ROMPE BARREIRAS... ULTRAPASSA LIMITES...
Pode chegar até o Céu...
E sei que chegará!
O amor não avisa quando vem...
nos pega de surpresa... sem menos a gente se prevenir...
ou mesmo a gente se prevenindo contra...
Estou tão abatida como GADO NOVO espera...
Estive numa Fazenda no Norte do Brasil e
"vi" (fiquei de costas, é claro!) o abate de um bezerro e a dificuldade que
ele tinha para ir espontaneamente à morte... mesmo amarrado...
Nem participei do churrasco naquele dia...
Sei que tem gente que não se abate com
o "abate"...
Eu, não!!!
É DURO TANTO TER QUE CAMINHAR E DAR MUITO MAIS DO
QUE RECEBER...
E TER QUE DEMONSTRAR MINHA CORAGEM À
MARGEM DO QUE POSSA PARECER...
Creio que levo VIDA DE GADO... SOU
POVO MARCADO...
Mas vivo feliz!
Estou num último voo...
Passo a contar o que me sobrou...
Isto não me impede de SONHAR
COM MELHORES TEMPOS...
Ainda serei feliz!
Se DEUS quiser...
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