A ILUSÃO ESPIRITUAL
A "ilusão espiritual" se apresenta como
foi experimentada pelos gálatas.
Objetivamente a ilusão é a troca do bem verdadeiro
pelo mal que se apresenta sob aspecto de bem. Paulo descreve o caso dos Gálatas
como o efeito de uma espécie de "feitiço", Gl 3,1.
O resultado final é o desastre:
- Perde-se o certo, o que era seguro
- E não se tem o que a ilusão promete, precisamente
porque é ilusão. Resultado: a pessoa que sucumbiu fica sem nada.
Subjetivamente o motivo da ilusão é o
egoísmo, que cede a tentação.
Algo visto como superior ao já recebido, portanto
como se devesse ser preferido.
A tentação alimenta o orgulho e a pessoa se sente
bem: seu ego foi alimentado.
Os gálatas estariam, certamente, envaidecidos pela
proposta que os judaizantes lhes fizeram.
Apenas se aceitassem a circuncisão é que seriam
"filhos de Abraão", herdeiros da promessa que somente à descendência
de Abraão, Israel, fora dada. Isto é, a Salvação lhes seria dada nas práticas
do judaísmo.
Embora tentados, todos podemos superar a tentação:
1 Cor,10,13.
No caso dos Gálatas:
- São tentados e correm grave risco de permanecerem
na tentação: 3,1
- Tendo começado com o Espírito, correm o risco de
terminar na carne: 3,3
Portanto, estão na situação de quem acolheu com
agrado e podem permanecer nela.
Por isso, Paulo nos adverte no final da Epístola:
6,1...
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