O Buquê de Flores
(Maria Sardenberg)
(Maria Sardenberg)
Muitas vezes, Maria tem me trazido um grande buquê de flores amarelas que colhe no morro perto de onde ela mora.ua casa.
Um dia, encontrou, no elevador uma moça que ficou encantada com a beleza daquele ramalhete; de um colorido tão vivo e diferente.
Um dia, encontrou, no elevador uma moça que ficou encantada com a beleza daquele ramalhete; de um colorido tão vivo e diferente.
Marte, sempre gentil, perguntou;
“Também mora neste prédio?
Pois eu vou lhe trazer um ramo, também.
E trouxe, dias depois. Apenas não conseguiu entregá-lo.
A moça não estava em casa e as outras pessoas do apartamento se negaram, delicadamente, abrir a porta para receber as flores de uma desconhecida.
Os que sabem deste fato dão razao a elas.
Também não aceitariam flores doadas sem motivo social, casamento, aniversário ou morte.
Então, você não se lembra?
Ainda há poucos dias aquele senhor morreu porque os assaltantes se apresentaram com o pretexto de ebtregar flores.
É natural que ficassem assustadas.
Natural que ficassem assustandas. Hoje em dia temos que andar prevenidos.
É estraho e triste que este hoje em dia que não nos prepara para receber a generosidade, a delicadeeza, principalmente quando são espontâneas, gratuitas, sem razão de ser como devem ser, que descobre segundas intenções num ato de bondade, que fecha nossa porta a um buquê de flores amarelas cheio de vida, de sol, de perfume e escanacar nossos olhos e ouvidos para a maldade, o ócio, a violência.
Também como é que pode existir alguém que saia de sua casa, de seu caminho, para levar uma flor a quem mal conhece? E nem notamos que isto é que é assustador, esta descrença nos outros, esta desconfiança.
Não podemos correr o risco de deixar um ladrão entrar, mas podemos correr o risco de deixar do lado de fora da nossa porta, de nossa vida, do nosso coração, tanto Amor abafado, tanta alegria constrangida, tanta confiança perdida.
(Do livro Encontros de cada dia)
“Também mora neste prédio?
Pois eu vou lhe trazer um ramo, também.
E trouxe, dias depois. Apenas não conseguiu entregá-lo.
A moça não estava em casa e as outras pessoas do apartamento se negaram, delicadamente, abrir a porta para receber as flores de uma desconhecida.
Os que sabem deste fato dão razao a elas.
Também não aceitariam flores doadas sem motivo social, casamento, aniversário ou morte.
Então, você não se lembra?
Ainda há poucos dias aquele senhor morreu porque os assaltantes se apresentaram com o pretexto de ebtregar flores.
É natural que ficassem assustadas.
Natural que ficassem assustandas. Hoje em dia temos que andar prevenidos.
É estraho e triste que este hoje em dia que não nos prepara para receber a generosidade, a delicadeeza, principalmente quando são espontâneas, gratuitas, sem razão de ser como devem ser, que descobre segundas intenções num ato de bondade, que fecha nossa porta a um buquê de flores amarelas cheio de vida, de sol, de perfume e escanacar nossos olhos e ouvidos para a maldade, o ócio, a violência.
Também como é que pode existir alguém que saia de sua casa, de seu caminho, para levar uma flor a quem mal conhece? E nem notamos que isto é que é assustador, esta descrença nos outros, esta desconfiança.
Não podemos correr o risco de deixar um ladrão entrar, mas podemos correr o risco de deixar do lado de fora da nossa porta, de nossa vida, do nosso coração, tanto Amor abafado, tanta alegria constrangida, tanta confiança perdida.
(Do livro Encontros de cada dia)
Fico a pensar em quantas pessoas morreram nas
vinte e quatro horas em todas as partes do mundo...
Hoje, estava na aula de Espanhol, logo de manhã e
recebi, pelo celular, a notícia da morte de um parente de um tio...
ela tinha a minha idade... mal do coração...
Ela já estava hospitalizada há quinze dias e ia
fazer uma ponte de safena depois de amanhã...
Como a vida é efêmera!
A chama da vida arde em nós... mas não sabemos por
quanto tempo...
Se a gente pudesse escolher quando... como... em
que lugar... hora e dia... sozinha ou na presença dos amados... que
pensamentos... que palavras na mente... nos lábios... no coração...
Há coisas grandiosas e sublimes que podemos fazer
no dia a dia para melhorarmos a convivência fraterna... o amor e a beleza...
nas coisas simples dos pequenos gestos... um cheirinho de bolo assado... a
chuva caindo no telhado... suavemente... um edredom gostoso numa
noite de frio... o sabor de uma deliciosa xícara de café... ler calmamente uma
revista atrativa...
Hoje mais uma vez repensei a minha vida... no amor
e na gratidão... pelo tempo que me resta...
Será que poderei dizer no final dela:
Valeu a pena ter vivido?
Pratiquei boas ações?
Hoje expresso o que vai em meu coração...
Como andará o seu, meu irmão que
lê esse post?
Desejo que muito consolada e em paz...
Nunca sabemos o dia de amanhã, não é mesmo?
Abraços fraternos e votos de paz oriundas
de pequenos gestos delicados...
Com todo o meu carinho virtual
Orvalho do Céu
Pequenas gentilezas fazem toda a grande diferença! Bela postagem, Rosélia. Um lindo dia para você, beijos :)
ResponderExcluirNão vou correr o risco de deixar passar em branco esse momento, obrigada pelo lindo e enriquecedor texto, deixo-lhe um buquê de rosas amarelas!
ResponderExcluirUm beijo minha querida.
Querida amiga, linda postagem, as pequenas gentilezas sempre fazem a diferença. Beijocas
ResponderExcluirMinha flor estarei te mandando um e-mail...beijinhos...
ResponderExcluirValéria
Graças a Deus posso dizer que meu coração está em paz, mas ao mesmo tempo fico triste ao ler o seu texto e pensar que esta é nossa realidade. Muitas vezes ñ podemos nem expressar nossas gentilezas...ofertar nossos buquês... mas tbm precisamos estar sempre preparados, pois ñ sabemos o momento da partida. Então não devemos deixar que o medo faça morrer em nós a nossa delicadeza. Fica co Deus.
ResponderExcluirDe facto ao que chegamos, Orvalho do Céu, desconfiamos de tudo e de todos! Até desse lindo e simples gesto de dar uma flôr!...Preocupa-me muito esta sociedade, até onde vamos chegar?
ResponderExcluirOntem li uma notícia terrível (todos os dias há notícias terríveis). Uma rapariga de 15 anos regressava a casa e foi violada por seis homens, encontra-se hospitalizada, em muito mau estado!
Mas que mundo animalesco em que vivemos!!!
Beijinhos,
Manú
Oi minha querida. Você sabe que as vezes me pego pensando nisso também? ...
ResponderExcluirMas acredito que temos que viver intensamente, e amar. Afinal é isso que vale a pena :)
As coisas estão corridas aqui ainda, mas assim que der publico o desafio. Obrigada por sempre lembrar de mim.
Beijos!
Sinto muito pelo acontecido Rosélia.
ResponderExcluirRealmente não podemos perder tempo com coisas pequenas e sim procurar derramar mais amor em nosso caminho, mais solidariedade, não podemos perder a oportunidades de ser e fazer alguém feliz.
Lindo texto.
Bjs no coração!
Nilce
Que mensagem maravilhosa amada , pena que tem pessoas que não tem a sensibilidade de pratica-la ao menos uma vez ao dia.Gentileza gera gentileza.
ResponderExcluir"Senhor
fazei de mim um instrumento de vossa paz
Onde houver ódio q eu leve o amor
Onde houver ofensa q eu leve o perdão
Onde houver discórdia q eu leve a união
Onde houver dúvida q eu leve a fé
Onde houver erro q eu leve a verdade
Onde houver desespero q eu leve a esperança
Onde houver tristeza q eu leve a alegria
Onde houver trevas q eu leve a luz
Oh! Mestre,
fazei com q eu procure mais consolar
do q ser consolado
compreender do q ser compreendido
amar do q ser amado
pois é dando q se recebe
é perdoando q se é perdoado
e é morrendo
q se nasce para a
vida eterna.
Amém.
Abraços fraternos.
Rosélia, uma tristeza que gerou um pensamento generoso - essa é você! Abrir a porta de casa, da vida, do destino hoje em dia está tão perigoso! Se corremos riscos com aqueles que conhecemos,que diremos dos desconhecidos... Beijos, Deia
ResponderExcluirQue lindo, amiga!
ResponderExcluirDeixo um girassol pra você!
O girassol sempre procura a luz e se volta para o sol, assim como o teu blog!
Parabéns!
Beijos
Lia
Blog Reticências...
Oi minha querida!
ResponderExcluirÉ interessante perceber que a única garantia que temos na vida é a de que iremos morrer um dia e a vida se torna intensa justamente por causa da morte. Apesar de tudo isso nos esquecemos de realmente viver o dia a dia com prazer e fazer a vida valer a pena. Muito boa esta sua reflexão e acho que devemos nos fazer esta pergunta todos os dias.
Parabéns pelas suas 30.000 visitas. Adorei o selinho da Anunciação. Que ele nos traga boas novas!!! Eu o estou levando com muita honra e muito orgulho. Obrigada pelo carinho!
Bjussss