Era uma vez
uma mulher que vivia numa bagunça tremenda como num caos interior...
A correria
fazia parte da sua vida cotidiana pois lutava muito para vencer e conseguir
educar os seus filhos...
Muitas
vezes, sentia agonia interna e viva num misto de alegria e tristeza
constante...
O cotidiano
da sua vida era de muita labuta... pegava o seu carro e conduzia seus filhos
para todo lugar e se dirigia ao seu afazer diário e cansativo, mas que ela
gostava muito pois tinha vocação para o que fazia...
Gostava de
ouvir música no carro ou em casa na faxina... nos fins de semana,
principalmente...
Sentia-se
presa e solitária e, ao mesmo tempo, com uma grande vontade de adquirir a sua
liberdade interna pois há muito já experimentara uma prisão mesmo estando,
aparentemente, livre para voar...
Será?
Seus sonhos
foram adormecidos... permeavam inquietações de toda sorte... dúvidas... emoções
lhe pediam passagem e ela as reprimia...
Dormir nem
podia direito pois toda confusão interna e cansaço lhe impediam...Trabalhar era
o seu lema e necessidade durante anos a fio...
Resolver
tudo sozinha... e sorrir apesar de tudo se determinara...
Nunca podia
decidir algumas questões particulares pois colocava seus filhos à frente de
toda e qualquer necessidade...
As
lembranças afloraram à sua pele e o seu coração...
Contas a
pagar... impaciência por todo lado...
Tinha amor
pelos animais e lhe dedicava carinho como lazer... como se fosse uma doce
ilusão de ter um ente dócil à sua disposição que lhe desse todo o mimo
possível vindo da parte de um animal irracional (quem de nós não sentiu algo
semelhante?).
O cansaço a
dominava cotidianamente mas novas energias provenientes do grande amor do seu
nobre coração a adocicavam...
Tinha o
costume de andar muito... quando podia e as caminhadas a renovavam...
Da casa
para o trabalho e do trabalho para o calçadão... revigorando seus pensamentos
divagantes... dançando ao sol com amigos imaginários que nunca podia visitar...
ela usava da imaginação para sobreviver a qualquer intempérie...
O dinheiro
era sempre curto... Mas ela sabia que bens materiais não a levariam para o
céu...
Recebia e
dava muitos abraços e sempre a correr pelo doce prazer de cativar e arranjar
surpresas para seus familiares e amigos queridos...
Dava boas
gargalhadas e guardava bem os segredos que o seu coração escutava de todos pois
era de confiança e havia recebido o Dom de Deus de ouvir... escutar...
Sua vida
era cheia de emoção e mistério, sobretudo...
Maravilhosa tua participação e esse projeto é legal! beijos,chica
ResponderExcluirOlá Roselia, todas nós temos um pouquinho desta mulher.
ResponderExcluirNão é que gostei desta parte, mas foi a que mais me chamou a atenção foram seus "sonhos adormecidos".
Adorei seu texto, parabéns.
Bjs e Boa Noite
Olá Rosélia,uma feliz semana colorida!
ResponderExcluirCom carnho,
Pedro