Pelas feridas, temos acesso ao nosso núcleo verdadeiro.
É que, apesar de todas as feridas, existe em nós esse núcleo, incólume e são.
Quando o descobrimos, paramos de acusar os demais.
Não ficamos atolados nas feridas, mas, por meio delas, vemos nossa verdadeira essência, nosso eu original.
Chegamos, por exemplo, ao nosso núcleo não adulterado quando contemplamos nossos sonhos de vida, que tínhamos na infância, quando analisamos o que poderíamos ser quando crescêssemos: pedreiro ou padeiro...
Querer virar pedreiro era a intuição de criar algo que para o outro fosse como um lar. Na imagem do padeiro, exprime-se a ideia de adoçar a vida dos outros. Outra maneira para descobrir a trilha da nossa vida seria lembrar-se dos jogos que sempre jogávamos na infância.
Uma mulher, quando menina, brincava sempre com bonecas, vesti-as e cuidava delas.
Nesse jogo infantil se exprimia a trilha da sua vida, que consistia em se preocupar com os outros.
Também podemos encontrar nossas trilhas da vida quando contemplamos, com atenção, nossos contos de fadas, ou pensamos nas histórias que líamos com entusiasmo.
Uma garota sempre foi fascinada pelos excluídos.
A trilha da sua vida?
O caminho que levava pela sua essência mais intrínseca, tornou-se "acolher os excluídos".
(Extraído do livro Felicidade de Anselm Grün)
Que texto maravilhoso Rosélia e a ilustração perfeita desta que soube como curar estas feridas, que a própria humanidade fecha os olhos.
ResponderExcluirDizem que todos temos feridas e que ninguém ouse toca-las, mas bem sabemos que pela arte do toque ela se cura.
Lindíssima postagem e partilha amiga.
Carinhoso abraço de muita paz e luz.
Bjo no seu coração amiga.
Amei a sua postagem e visitinha, Rosélia
ResponderExcluirTenha uma linda noite e bom descanso
Beijinhos carinhosos de
Verena e Bichinhos
ResponderExcluirLindíssimo este texto, Rosélia.
Uma bela partilha.
Beijo.