Depois de tanto procurar, ergueu mais uma vez seus olhos e, de repente, viu um ponto diferente no horizonte.
-É ela, pressentiu...
Abatido, reuniu forças para apressar seus passos.
Gritou-a de longe e correu em sua direção.
Mas uma vez na terra da fadiga, a esperança floresceu.
Chegando perto, confirmou, era ela.
Viu-a triste, sedenta, faminta, à beira da morte.
Ajoelhou-se, deu-lhe toda água que tinha e a pequena porção de pão que sobrava.
Abraçou-a delicadamente, afagou sua lã desbotada.
A ovelha olhava para o pastor sem entender a dimensão do seu afeto.
Ela não tinha força para caminhar, então, o pastor, embora cansadíssimo, tomou-a nos braços e acomodou-a nos seus ombros.
A ovelha ia dar alguns gemidos de agradecimento, mas ele colocou a mão sobre sua boca e a silenciou.
Queria que ela poupasse a pouca energia que lhe restara.
Sem água, seus lábios racharam ainda mais e sangraram mas parecia esquecer-se de si mesmo.
Ele arrastava seus pés na areia, mas estava alegre.
Sua pequena e frágil ovelha reanimava sua alma.
(Continua...)
Olá querida amiga! Que alegria esse encontro, esse resgate que nos chama de volta à vida!
ResponderExcluirGrande beijo e fique na paz do Senhor!
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