Sobre as mulheres lutadoras
(Dalcides Biscalquin- A vida é feita de escolhas)
Quero fazer uma homenagem às mulheres lutadoras que a vida
me deu como um verdadeiro ensinamento.
Mulheres das mais diferentes idades, mas
que não desanimam nunca.
Mulheres que assumem uma gravidez mesmo sozinhas.
E que
continuam a acreditar na vida.
Mulheres que trabalham o dia todo fora de casa e, ao voltar,
para casa, ainda encontram forças para a terceira jornada: lavar, cozinhar,
cuidar das crianças, fazer a lição com os filhos.
E eu pregunto: de onde vem
essa força que as torna “mulheres de aço”?
De onde vem essa força que as leva a
sacrificar-se por seus filhos, até a morte se necessário?
Marias, Teresas, Luízas e tantos outros nomes, que nunca
terão reconhecimento público por seus atos, gestos ou lutas.
Nunca terão os
seus nomes dedicados às ruas das grandes metrópoles.
Mas terão sempre o
respeito e ao amor, daqueles que apreciam a grandeza dos pequenos gestos, a
sabedoria da doação do que não faz alarde, a beleza do amor silencioso.
Assim,
imerso nas minhas reflexões, andei perguntando a algumas mulheres: De onde vem
essa força?
Numa busca sincera de conhecimento e de entendimento.
Uma
delas me escreveu dizendo: A mulher encara a vida da maneira diferente do homem
porque ela pode ser mãe.
A mulher aceita
a vida, não briga com a vida.
Ela é mais acolhedora.
Se você quiser saber de
onde vem a confiança e a fé da mulher, eu vou responder que a mulher tem sempre
a perspectiva de ser mãe.
Mesmo quando ainda é menina.
E de onde a mulher tira a sua
força?
A gente nasceu com o dom de gerar vida.
Ter filhos.
Parece antiquado,
mas é isso.
E esse dom está dentro da mulher.
No útero.
Acho que não existe
eterno mais apropriado por “interno e protegido do que útero”.
Essa capacidade
de desenvolver dentro de si, um outro ser faz da mulher um templo de energia
vital, mesmo que ela ainda não seja mãe e mesmo que nunca venha a gerar uma
criança.
Se ela tem essa capacidade, tem essa força dentro dela.
As mulheres não precisam provar nada para ninguém quando o assunto
é maternidade.
Mulher é forte porque é.
Tem de ser.
Não escolhe ser.
É da
natureza feminina aguentar o baque.
Cuidar.
Proteger, Prover.
A maternidade
oferece às mulheres uma experiência que homem nenhum jamais saberá o que se refere.
Por mais próximo que seja o pai durante o processo de gestação, ele está longe
de compreender o espírito da maternidade.
As mães têm uma realização pessoal
única que é a certeza da existência de Deus.
E elas encaram a vida.
EIS QUE SURGE UMA NOVA ANTOLOGIA QUE PARTICIPO COM DOIS CONTOS SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:
http://www.wattpad.com/109386737-1%C2%AA-antologia-liter%C3%A1ria-do-blog-a-menina-das%0Aideias?d=ud
EIS QUE SURGE UMA NOVA ANTOLOGIA QUE PARTICIPO COM DOIS CONTOS SOBRE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER:
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Oi Roselia, tudo bem?
ResponderExcluirO texto foi bem escrito e acredito sim, que realmente bem intencionado.
Mas sou avessa à estereótipos e não acho que mulher se resuma a um útero.
Há muitas que nasceram sem um e muitas que também não tem o dom da maternidade, que sim, é uma construção cultural e não algo genético como o texto quis afirmar.
Enfim... essa é só uma opinião.
Pode ou não ser levada a sério.
Beijos e feliz dia da mulher para ti.
Rivotril com Coca-Cola
Uma bela lembrança Rosélia destas Marias Marias que vão a luta, sem olhar para trás,
ResponderExcluirQue são destemidas e encaram o fantasma de frente e creem na felicidade.
Porque ser mulher é diferente mesmo.
Um abração.
Beijo