Restaura a obra que tua mão plasmou do limo,
E jaz, agora, em ruínas...
Já justiça irritada brandiu, por toda parte,
A espada de dois gumes,
Decepando os culpados.
A clemência, com olhos lacrimosos,
Já suplica o lugar que lhe compete
No peito irado do Pai.
Abre-lhe o coração, que já é tempo!
Pese-te, fonte de bondade,
Tempestar de tantos males nossa vida!
Brote do coração paterno a mansidão,
Que cinge, com ramos de oliveira, a fronte plácida!
Irrompe, finalmente, ó cristalino azeite,
Penetra pela terra, óleo celeste,
E ressuscite, ao teu contacto o mundo morto!
(S. José de Anchieta)
Um verdadeiro poema escrito por S.José de Anchieta.
ResponderExcluirLindo.
Adorei Rosélia.
Bjs-Carmen Lúcia.
Que assim seja, Rosélia!
ResponderExcluirQue o Senhor atenda a súplica do Pe. Anchieta que é a de todos nós!
Beijinhos,
Ailime
Muito bonito Rosélia, cosia de iluminados.
ResponderExcluirBela partilha.
Uma boa tarde amiga.
Bjs de paz.
Oi Rô! Linda oração... escrita por José de Anchieta e com teor tão atual! Bjks Tetê
ResponderExcluir