Ó doloroso repouso, ó puro
não saber
Deus presente mas velado
Pelo véu ofuscante de
Vossos Mistérios
E de Vossa Essência
Ímã de toda criatura
Na alma que Vosso Espírito
atrai
Somente Vós que estais
presente
Deus escondido
Que ninguém por verdadeiro
nome chama
A alma não tem para Vós
falar sem seu alento
E seu lamento
Prova com temor sagrado
A obra que Vós cingis nas profundezas
Onde ela ignora
Geme como a árvore que vai
tombar
Como se morre
Sofre –nada sendo – a Vossa
ação
Que seu espírito contempla
Desnorteado, submerso e
chocando-se
No cristal de Vosso Domínio
Como uma águia envolta em
trevas
Bate com suas asas errantes
Nas colunas do ar
iluminado.
Lindo Rosélia,mas hoje falo em minha postagem sobre esse assunto.
ResponderExcluirBjs e uma ótima semana.
Carmen Lúcia.