. Tenho ainda dificuldade de enfrentar a relativização da minha própria pessoa.
. Sinto imensa resistência em aceitar minha sombra.
Então, mais uma vez, vem o Auxílio Divino para minha integração da ânima e do ânimus. Aceito, com confiança, a morte e o Encontro definitivo com Deus.
Sei que pode brotar em mim a insegurança a perda do equilíbrio, mas isso também me é útil... Traz contida a humildade que me capacita a escutar a voz interior, por mãos à obra e desenvolver a minha personalidade.
Examino meus "altos e baixos" com maior consciência: ódio x amor, falsidade x verdade, erros x convicções...
Experimento maior consciência social. Descubro minha inteligência.
Sou capaz de projetar e isso me causa fascinação, fortes emoções.
Não reprimo o humor, os afetos, as emoções, não me desculpo como se fosse fraqueza, como querem me incutir.
Pergunto ao meu afeto o que me quer dizer e acolho, com carinho.
Peço constantemente ao Senhor que não me deixe endurecer, não me permita ser fria, com atitudes estereotipadas, com perda de vivacidade, sem flexibilidade, enfim que eu viva plenamente a minha humanidade.
Que todo cansaço, resignação, negligência, irresponsabilidade, tendência ao isolamento, seja trabalhado em mim, que eu me deixe ser modelada por Deus e pelos anjos terrenos que Ele me presenteia sempre, nos quais encontro refúgio!
Que todo cansaço, resignação, negligência, irresponsabilidade, tendência ao isolamento, seja trabalhado em mim, que eu me deixe ser modelada por Deus e pelos anjos terrenos que Ele me presenteia sempre, nos quais encontro refúgio!
Que eu não seja uma múmia espiritual, com desencontros psicológicos de minha própria natureza!
Enfim que a angústia se afaste de mim!
Agradeço muito a Deus por fazer parte de Comunidades lindas, e confessar, determinadamente, a minha agraciada filiação à Igreja Católica Apostólica Romana, a Igreja do meu Batismo ainda na infância, mas que nesta idade madura pude revisar, com diligência, e vislumbro um renascimento espiritual.
Aí vem os grandes desejos, as práticas de exercícios espirituais... mas começamos a experimentar que não é por esforço próprio que se alcança o fundo da nossa alma. Esvaziar-se!
Despojar-se!
Desnudar-se!... dos desenganos... das futilidades das nossas faltas... do sofrimento... dos vazios... da aridez... dos fechamentos em nós mesmos...
Resumo em base ao livro que li de Anselm Grün que originou o título dessa postagem.
Deve ser um livro muito interessante.
ResponderExcluirAbraço e bom domingo
Muito legal,Rosélia!Ótima leitura! bjs, chica e tudo de bom!
ResponderExcluirBoa tarde minha Amiga,
ResponderExcluirUma grande reflexão. Na verdade não é fácil encararmos o nosso eu com as nossas fragilidades e despojarmo-nos, esvaziarmo-nos.
Só com o auxílio de exercícios espirituais, muita oração e fé em Deus será possível.
Confesso que ainda me falta muito para atingir este fim. Necessito de orar muito mais e deixar que Deus me modele, para utilizar as suas divinas palavras.
Beijinhos e um domingo repleto de paz.
Ailime
Boa noite querida amiga Rosélia!
ResponderExcluirLinda, e verdadeira reflexão!
Enche-nos a alma ao ler, tudo o que Deus pode mudar em nós, amiga.
Com muita fé, e muita perseverança, nós vamos descobrindo o muito
que o Senhor nos oferece, em cada dia da nossa vida!
Obrigada por tão rica partilha, é sempre muito bom ler os seus escritos!
Meu beijo de carinho, muita paz e muita luz em seu coração.����������
Tô aqui lendo e aprendendo...
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