Vida no Interior

 

Ninho de passarinho

Manacá lindo

Mamona

Mamão verde para um docinho da vovó.

A vida no interior é um refrigério para as pessoas.

Normalmente queremos e precisamos do "conforto " da cidade, mas fugimos para a roça a fim de recarregarmos a energia do corpo e da alma.

O paraíso que lhes mostrei acima está à minha espera, pelo padrinho e prima do coração.

Vejam quanta beleza!

Meu padrinho acima está preferindo, com seus quase noventa anos, a vida interiorana.

Às vezes, fica dez dias por lá, só voltando para a cidade para cumprir compromissos.

Não tem sinal de internet bom por lá, mas ele nem liga. Uma vez por outra, consegue cair e ver uma mensagem... Vida livre de escravidão de todo tipo.

Tem carro à mão se precisar e, em quinze minutos, está na cidade.

Atualmente a prima se distrai com uma organização de jardim e ele, com uma horta comunitária, pois é um doador nato. Preparou sete canteiros para ter de tudo à mão e poder compartilhar.

Pretende ficar mais tempo a partir do próximo ano. A casa grande da cidade fica aos cuidados de um dos filhos que mora no andar de baixo.

Que vida boa, meu Deus!

Abrir cada janela do Quitungo (fogão à lenha e o Quitungo para fazer tapioca) e da Casa Grande é um postal deslumbrante. Vê-se o gado da fazenda ao lado e muitos pássaros.

A mãe da prima do coração cria aves e, assim, a alegria está completa por lá.

Sempre preparados para receber mais do que os convidados. Mesa grande e farta aos finais de semana.

Muita conversa no olho a olho, muita broa de fubá no fogão à lenha, café com cana de açúcar tirada do pé na hora, galinha à cabidela, muito verde para oxigenar.

Muito tudo... com tão pouco...

Viva a vida no campo!