Aprendendo a Viver

 

Segunda Chance estamos tendo de viver.

Deus nos concede vida em meio a uma pandemia, aos inúmeros vírus e variantes que nos cercam.

Ele não mede esforços para nos livrar, nos curar, luta pela nossa saúde e a dos nossos amados.

É cúmplice nosso.

Amigos oram por nós com intensidade e Amor, os céus ouvem nossos clamores.

A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

(Tg 5,16)

Não tem como não estarmos gratos ao Senhor do Universo. Estamos vencendo o espírito de morte que paira no mundo, mas vivemos com todos uma experiência de quase morte por empatia.

Temos feito uma viagem libertária dia após dia.

É tempo de consertos, estamos buscando respostas e aprendendo a viver na crise mundial.

Os últimos dois anos foram cercados por um monstro microscópio, não  insignificante, bem conhecido nosso.

Já derramamos lágrimas, ele mata mais do que muitas guerras, é uma praga invisível que deixa rastros visíveis.

Temos esperança no meio do caos, nossa postura de filhos de Deus nos faz agradecidos por respirar, por estarmos vivos.

Mesmo sem entendermos que pessoas se foram tão precocemente do  meio de nós, dos tantos lutos que vivemos, de lares sem alegrias, prosseguimos pela fé que nos sustenta.

Vivemos por milagre divino, certamente.

Deus nos dá novas oportunidades, somos de uma certa forma, todos sobreviventes.

Ofertamos e recebemos oração até de pessoas de outros países, que bênção!

Vivemos tempos de aflição, mesmo vacinados como estamos.

Desemprego, lares desfeitos, mulheres vítimas de violência em suas casas, filhos órfãos, sequelas graves em muitos dos nossos amados. mudanças muitas.

Todos já experimentamos maravilhas em nossas vidas, amigos, aconselhamentos, corações restaurados, dores consoladas.

Apesar de tudo, não fomos entubados. Obrigada, Senhor.

No ínterim da pandemia, Deus nos foi revelando coisas profundas, vivemos mais ainda sob a Ação do Espírito Santo.

Ele se manifestou abundantemente.

Será que temos agradecido por tantas bênçãos que temos recebidos pelo tanto que temos sido poupados?

Todos os setores da sociedade foram afetados, a economia mundial como um todo sofreu muito.

Muitos não puderam honrar compromissos e nós pudemos até aqui, temos comida, casa, roupa limpa, aconchego (muitos não têm, moram sozinhos).

Deus é Fiel que nunca nos abandona.

Somos gratos?

Muitos de nós fomos aos hospitais muitas vezes por necessidade (eu mesma), que também recebiam casos e mais casos de pacientes positivados, e nós estamos ilesos até aqui, protegidos por Deus.

"No Reino Espiritual não deve haver medo, dor, cansaço, fadiga, desobediência."

Nosso lar é o aconchego silencioso que nos resgata de males maiores, na paz, estreitamos nosso relacionamento com o sagrado, com o divino que em nós habita.

Deus tem nos ajustado, nos ajeitado, tem feito consertos em nosso ser.

Pensamos mais que não queremos ter sempre razão e sim queremos ser felizes e fazermos os que nos cercam mais felizes.

Não queremos ser como os carrapatos, pequeninos, mas que sugam o sangue até causar grandes males.

É tempo de abrirmos o coração para Deus.

A Pandemia é uma viagem para a Libertação.

Não queremos ser capitalistas, egoístas, umbilicados... mercenários dos valores humanos,

Vamos experimentar a Paternidade de Deus?

Ele nos restaura a cada dia.

Ficamos mais íntimos de Deus nos dois anos pandêmicos?

Um bom questionamento seria:

Por que estão acontecendo tantas coisas no período da pandemia de covid 19? Por que tanto sofrimento, tantas mortes?

A solidariedade está em voga, um colírio aos semelhantes.

A árvore que não produz frutos deve ser cortada...

(Mt 7,19)

Existem pessoas tão pobres, mas tão pobres que só possuem dinheiro.

"Não consigo ir mais, pois estou diante de um estresse muito grande! Preciso parar e ver se tenho condições de prosseguir.

(Atleta Olímpica- 2021)

Sabedoria é perseverar e lutar, mas também é saber o momento de parar.

Não podemos apagar o que fizemos e não foi bom, mas podemos reconhecer que foi apenas um hiato em nossa história.

(Tenho lido muito e um dos livros que li neste ano foi: Segunda Chance Para Viver, escrito por um familiar da minha nora.)

Salve São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro!

Ele passou a ser venerado como santo padroeiro contra a peste, a fome e a guerra.