(Com dez anos, ainda brincava de boneca... fase boa a da infância)
"Poucas coisas lembram mais nossos tempos de infância e casa de vó do que canecas em ágata. Uma caneca em ágata, é aconchego garantido para sua hora do café! Imagine um café quentinho saboreado na caneca da casa de vovó"...
Eu me lembro das compoteiras, doces vários, de mamão espelhado, de coco, de carambola de estrelinha, de abóbora, de banana, de goiaba... Inesquecível!
Estar no meio do verde me dá muita energia...
A beleza das raras flores que nos encantam vem assim de repente... sem muito planejar... a natureza nos surpreende demais!
Mudar de foco é uma dica a encarar toda grande mudança com um passo a passo. Não me deixa engolir pelo turbilhão de emoções e tarefas. Divido o que precisa ser feito em tarefas menores. Coloco um prazo possível e respiro fundo, sempre que sinto aquele sufoco. Também vale pedir ajuda: pessoas que você confia podem lhe ajudar e tirar um peso dos seus ombros, contar com ajuda é fundamental!
Gosto de me sentar nas pedras e contemplar o mar.
Terminar o dia com um passeio pela praia é um bálsamo e fechamento com chave de ouro...
Vá caminhar de manhã bem cedinho, observa a paisagem,
envolva-a como num corpo imaginário.
Pensa no sol e sinta-o brilhar, repara nas folhas secas,
Imagina-as no outono. Olhe devagar para o azul do
céu infinito.
Lembra daquele quase romance, e fica, num instante
sem palavras...
Transforma esse bocado da manhã, em poema.”
A vida é como um sopro. Passa tão depressa. Recordar é viver.
ResponderExcluirCumprimentos poéticos
Roselia, que linda tua foto com a boneca. Fase tão linda dessas brincadeiras ...
ResponderExcluirAdorei tuas lembranças e tomara em nossos netos estejamos promovendo boas memórias pra vida... E, que com elas, possam aprofundar os olhares por onde passam na vida, tornando-a até mesmo poemas! Adorei! Lindo dia! beijos, tudo de bom,chica
Que possamos descobrir sempre o lado mais poético da vida... ainda que às vezes a vida não se nos apresente de forma muito poética ou inspiradora... pois tantas vezes se nos apresenta com mais páginas de dor do que de alegrias... e temos de aprender a descobrir as melhores rimas, de realidades pouco harmonizadas...
ResponderExcluirMinha infância foi passada em corredor de hospital de oncologia, desde os 6 anos de idade, acompanhando os últimos anos do meu pai, vendo tudo o que ninguém gosta de ver... mas o que precisava ver... para dar mais valor à vida... e às pessoas que nos rodeiam. Se alguém achar ainda não ter encontrado o sentido para a vida... é só passar tempo num hospital desses... onde se convive com a possibilidade do fim chegar todo o dia, para nós ou para os nossos... e se calhar com o apoio da família... por perto, nos tratamentos, para a época, o meu pai durou 7 anos... bastantes anos, para a doença que tinha, e para as técnicas com bem menos recursos e avanços médicos de agora...
Adorei percorrer a sua infância, Roselia, que me fez percorrer a minha... muito diferente, mas não menos feliz... com sentido de missão cumprida... e celebrando vitória todo o dia... por se ter tido o privilégio de ter mais um dia, de quem estava prestes a partir...
Assim sendo... posso afirmar que cresci ao contrário... Comecei por enfrentar realidades de gente grande na infância... que me mostraram que muita coisa daí para a frente... que até tira tanta gente do sério ao longo da vida... não passaria de brincadeira de criança...
A partir daí eliminei muitas correrias e competições da minha vida... para quê? Quando chegar na porta do céu... Deus não me irá perguntar sobre a lista do que fiz e não fiz, do que consegui ou do que perdi... apenas perguntará como amei... a quem amei... e como o expressei... creio eu... que até sou agnóstica...
Beijinhos! Continuação de uma feliz semana!
Ana
Que maravilha de publicação. Obrigada :))
ResponderExcluir-
Existem pensamentos entrelaçados
.
Beijos
É isso, não podemos perder as nossas primeiras memórias, que constituem o fio que nos trouxe ao presente. E que bom que é possuir memórias carregadas de afeto, doces como os doces que víamos em compoteiras, na casa de nossos avós ou de nossos pais.
ResponderExcluirBeijo
Bom dia minha Amiga Rosélia,
ResponderExcluirTão belo este post!
As lembranças boas da infância nos dão sustento até hoje e quem não se lembra das coisas boas da Vovós?
Eu tenho imensas saudades da minha avó materna!
O mar também nos encanta e produz em nós seus efeitos calmantes! Um passeio na praia é deveras aliciante e nos faz tão bem. Pena tenho de não morar mesmo ao lado do mar.
Lindíssima a parte final.
A vida pode ser sempre um poema se olharmos a natureza com olhos de amor e encantamento.
Um beijinho e uma tarde muito abençoada.
Muita paz no seu generoso coração.
Ailime
Muito do que vemos e vivemos já é poema, por si só. Você nos trouxe pedacinhos do seu viver em lembranças que, de fato, ficam gravadas, em vista de sua importância. Gostei da foto e também vivi um tempo grande de infância rss. Pedir ajuda não significa fraqueza , mas grande valentia. Muitos não gostam de fazê-lo com medo de expor situações e sentimentos, mas receber braços abertos nos dá nova vida. Bjs.
ResponderExcluirMinha amiga Rosélia
ResponderExcluirQue linda menina com a sua boneca! Realmente, a infância
dantes durava mais tempo e brincávamos mais e exercitávamos
a imaginação. Também tenho a lembrança do café com leite
da minha avó materna. Até hoje, acho que não há nada melhor.
"Como compor um poema", vem coroar este belo post, com
palavras que nos lembram que devemos olhar para dentro de
nós e tentar compreender-nos e interpretar-nos. E a Natureza
connosco.
Beijinhos
Olinda