"À medida que os dias passavam, a evolução do gostar ao amar se acelerou.
Caninos Brancos mesmo começou a crescer no conhecimento disto, embora na sua consciência ele não soubesse o que era amar. Amar se revelava para ele como um vazio em seu ser, um faminto, doído, clamoroso vazio, ansiosos para ser preenchido. Era uma dor e uma inquietude, que recebia alívio apenas do toque e da presença do novo deus. Nestes momentos, amar era uma alegria para ele- uma selvagem, entusiasta e vibrante satisfação. Mas, quando distante do seu deus, a dor e a intranquilidade retornavam o vazio se expandia nele e o premia com sua vacuidade e a fome rola, rola sem parar.
Caninos Brancos estava em processo de encontrar-se a si mesmo, Apesar de maturidade de seus anos e da rigidez dos moldes que o haviam formado, sua natureza estava em contínua expansão. Dentro dele borbulhavam estranhos e não procurados impulsos. Seu velho código de conduta estava mudando. no passado, ele tinha gostado do conforto e fugido do sofrimento, desgostando do desconforto e da dor e tinha ajustado suas ações em conformidade. Mas, agora, era diferente. por causa do novo sentimento interior, frequentemente escolhia desconforto e dor pelo bem do seu deus. Assim, de manhã cedo, e vez de circular e farejar, ou permanecer deitado num abrigado refúgio, ele esperava horas na desagradável dobra da lona da barraca por um sinal no rosto do seu deus. de noite, quando o deus voltava para casa, Caninos Brancos deixava aquele quente buraco de dormir, que escavara na neve, para ganhar o amigável estalar de dedos e a palavra de saudação. Comida, mesmo a comida, ele deixava para estar com o seu deus, receber uma carícia dele ou acompanhá-lo à cidade.
Gostar tinha sido substituído por amar. E o Amor era como um chumbo mergulhado nas suas profundezas, onde o gostar jamais tinha chegado; uma resposta de suas profundezas era uma nova realidade; Amor. O que penetrava, ele devolvia em troca. Aquele era um Deus, realmente um Deus-Amor, um caloroso e radiante Deus, à cuja luz a natureza de Caninos Brancos se expandia como se fosse uma flor sob o sol."
Participando também da iniciativa da amiga Mari.
Mãos
amantes não manipulam,
Elas simplesmente amam.
Mãos amigas nos levantam,
Elas nos amorizam.
Mãos maternas sensibilizam,
Continuamente cuidam.
Lindo! Há uma grandecdiferença entre o gostar e o amar. O amar muito mais abrangente.
ResponderExcluirGostei da música,Adoro Oswaldo Montenegro !
E tua partipação ma Mari ficou muito legal!
Que assim seja também o fds!
beijos, chica e tuuuuuuuuuuuuuuudo de bom!
Belo texto, minha amiga. O amor é uma 'coisa' mais profunda do que o gostar. Você sempre se sobressai nas blogagens de que participa.
ResponderExcluirBeijo e bom fim de semana
Gostei muito de ler, amiga Rosélia.
ResponderExcluirAmar é isso mesmo, escolher o desconforto e a dor pelo amado.
Beijinhos e tudo de bom!
Cumpristes lindamente o desafio da Mari, querida Roselia.
ResponderExcluirAmei o texto e o vídeo.
Sim, mãos amantes não manipulam jamais.
Tenha um excelente fim de semana.
Beijinhos
Verena.
Gostei muito da história com a qual faz a distinção entre gostar e amar. "Caninos Brancos" encontrou essa diferença que mudou a sua vida. Que bonita participação.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.
Que as mãos do bem estejam sempre sobre nós como bençãos. No mundo existem mãos que são carregadas de coisas ruins e desagregador as. É preciso sempre atenção ativada.
ResponderExcluirBela leitura querida amiga.
Em tempo seu link está errado em Mari, ele direciona para Mari mesmo.
Bjs e paz na feliz semana.
Obrigada, amigo
ExcluirVou corrigir lá.
Bjm