domingo, 23 de fevereiro de 2025

Pouco a Pouco

                     







Vejo um enorme corredor,

Sinto ainda interna dor,
Vislumbro o distante céu,
De um azul tênue, todo meu.

As pequenas árvores cercam
O jardim de Inverno, enfeitam.
Folha ao vento da nova Estação,
Elas fazem  terna manifestação.

Alivio minha interna pena,
Volto a ser eu mesma, amena. 
Pássaros passeiam, gorjeiam, 
Eles amenizam, vida suavizam.

Alegrando-me pouco a pouco,
Após todo perecido passível,
Por uma fase difícil terrível,
Num mundo cada vez mais louco.




Obrigada, querida amiga Emília.

Anjos - Poetando


Participando da iniciativa da amiga Verena




No rubro duma perfumada rosa,
Sente a presença do bem-amado.
Relembra, vê-se ainda mimosa,
Nada mais importa a seu lado.

Flor vermelha é  inesquecível, 
Denota afeto jamais perecível.
Uma vez doada, simboliza amor,
Abre espaço ao afeto sem dor.

Não se deve ofertar se não for 
A firmar entrelaços de bom odor.
Mulher é um ser muito sensível,
Não merece ser objeto perecível. 

Sensibilidade do Cupido atrevido, 
Doador se lança ao coração ávido.
Carinhos fazem felicidade no ser,
Não devem ao léu deixar perecer.

 




2 comentários:

  1. Roselia, linda tua poesia e mesmo que a dor ainda se insinue, pouco a pouco a alegria volta e dela todos precisamos nessa loucura que o mundo está em todos os sentidos, até climáticos!

    E tua participação pra VERENA excelente! E uma flor dada pelo amor, ainda que murche, pra nós sempre existe na lembrança!
    beijos, lindo domingo! chica

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  2. A Rosélia tem o dom da escrita e da criatividade! Parabéns pelas escolhas para partilhar!!! Bj

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