Vejo um enorme corredor,
Sinto ainda interna dor,
Vislumbro o distante céu,
De um azul tênue, todo meu.
As pequenas árvores cercam
O jardim de Inverno, enfeitam.
Folha ao vento da nova Estação,
Elas fazem terna manifestação.
Alivio minha interna pena,
Volto a ser eu mesma, amena.
Pássaros passeiam, gorjeiam,
Eles amenizam, vida suavizam.
Alegrando-me pouco a pouco,
Após todo perecido passível,
Por uma fase difícil terrível,
Num mundo cada vez mais louco.
Obrigada, querida amiga Emília.
No rubro duma perfumada rosa,
Sente a presença do bem-amado.
Relembra, vê-se ainda mimosa,
Nada mais importa a seu lado.
Sente a presença do bem-amado.
Relembra, vê-se ainda mimosa,
Nada mais importa a seu lado.
Flor vermelha é inesquecível,
Denota afeto jamais perecível.
Uma vez doada, simboliza amor,
Abre espaço ao afeto sem dor.
Não se deve ofertar se não for
A firmar entrelaços de bom odor.
Mulher é um ser muito sensível,
Não merece ser objeto perecível.
Sensibilidade do Cupido atrevido,
Doador se lança ao coração ávido.
Carinhos fazem felicidade no ser,
Não devem ao léu deixar perecer.
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Roselia, linda tua poesia e mesmo que a dor ainda se insinue, pouco a pouco a alegria volta e dela todos precisamos nessa loucura que o mundo está em todos os sentidos, até climáticos!
ResponderExcluirE tua participação pra VERENA excelente! E uma flor dada pelo amor, ainda que murche, pra nós sempre existe na lembrança!
beijos, lindo domingo! chica
A Rosélia tem o dom da escrita e da criatividade! Parabéns pelas escolhas para partilhar!!! Bj
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